quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Tecnologia é uma Estratégia


TECNOLOGIA É UMA ESTRATÉGIA
Bento Duarte da Silva

O mundo que se apresenta exige o conhecimento e a utilização das diversas e distintas tecnologias e, as TIC são ferramentas que possibilitam a emissão e a recepção de qualquer tipo de informação contribuindo para a formação e estruturação da sociedade.

As tecnologias foram invadindo os espaços de forma a especificar e melhorar rapidamente o que já existia, promovendo assim o surgimento de novos atores e consequentemente novos processos de adquirir e repassar o saber e a aprendizagem.

Uma vez dizia-se: “a tecnologia faz a mudança”, porém se não houver reestruturação nos procedimentos adotados e não existirem pessoas competentes e qualificadas para tal, a tecnologia não tem valia.

Para que as tecnologias e a educação se unifiquem é necessário que se tenha em mente o que se busca com as TIC tanto em relação ao estudante como à própria escola e para tanto é necessário planejar.

Vivemos em uma sociedade que tudo muda, nós mudamos, mas a escola pouco tem mudado nos últimos tempos. Sentimos a necessidade que a escola precisa mudar e esta mudança precisa iniciar logo.

A tecnologia torna possível o acesso direto à informação, mas não é possível o acesso direto ao conhecimento. Passar de um conhecimento intuitivo para um conhecimento reflexivo em que o estudante seja capaz de organizar, associar e estabelecer relações com as informações não se alcança com a imediaticidade.

O sucesso da integração das TIC na escola depende de três fatores:
1. Deve estar integrada no projeto curricular:
2. Convergência entre o conhecimento pedagógico e o pensamento do professor:
3. Inserção numa política de renovação pedagógica na escola:
Esse fator requer tempo, calma e paciência para aprender a pensar e utilizar as informações adquiridas através das tecnologias em informações novas sujeitas a discussões, debates e interações.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

RECURSOS TECNOLOGICOS

Reforma Ortográfica

Video sobre a Nova reforma Ortográfica. Animado e Dublado por: Vinícius Cineli Alves vinnycineli@yahoo.com
Começar no Ensino Fundamental I, pois muitas palavras perderam os acentos e a criança que está iniciando o processo de leitura deve ter atenção redobrada na hora de ler, pois a pronúncia pode depender do contexto da palavra. Cabe a nos professores mostrar que nossa língua não é estática, sofre mudanças, e um exemplo é a palavra farmácia, que antes era escrita com ‘ph’ e hoje não é mais.
Até 2012 poderemos conviver com as duas formas da língua. São dois anos para nos adaptarmos. Na hora da produção textual, o aluno que utilizar a forma anterior não pode ser penalizado, mas nós devemos incentivar nossos estudantes a praticar as novas regras.Precisamos conscientizá-los das mudanças.


http://www.youtube.com/results?earch_query=a+nova+reforma+ortografica&search_type=&aq=f


Um mundo imerso em palavras [Um mundo de letras]03.03.2009
Brasil. Ministério da Educação (MEC)

Ideal para ser aplicado no Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: historicidade da linguagem e da língua e no Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.
O objetivo é mostrar a importância da leitura e da escrita para a construção da cidadania na sociedade letrada.
Esse vídeo mostra entrevistas com diversas pessoas que relatam suas experiências e relações com a leitura. Aborda a importância da escrita e da leitura para a construção e exercício da cidadania na sociedade letrada. Cita exemplos de bibliotecas comunitárias que foram construídas por pessoas comuns.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18651

A CASA
Vinicius de Morais

Pode ser trabalhado desde as séries inicias, pois incentiva a criatividade, a imaginação dos alunos até o Ensino Médio, para mostrar as pessoas que os sonhos são possíveis, que nunca devemos desistir , basta acreditar, basta saber viver.

http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=2038&Exib=2770

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Meu Passeio pela Internet

A Internet é um vasto mundo, tem tanto conteúdos positivos quanto negativos.Se você não estiver acostumado com o tipo de leitura poderá se perder, pois a leitura é feita em meios digitais.Na Internet a leitura é diferente dos modos convencionais (livros), eu mesma fui clicando nos links quando percebi já estava em outro site.Algumas vezes tinha algo a ver com o texto inicial, outras não. É uma leitura não linear, é um texto móvel que se desdobra a nossa frente.
Para chegar a textos que agregam conjuntos de informações na forma de imagens, palavras ou sons, é possível através dos links, é conhecido também como o tão famoso “hipertexto”.Muito difícil por sinal, mas hoje ele já se tornou fundamental na formação do aluno.
A partir do momento que fui clicando nos link,lendo o que há de novo, me empolguei, conheci coisas novas, fatos interessantes, percebi que faz-se necessário a busca por capacitações e aperfeiçoamento para me aprimorar no mundo digital, e assim aprender mais através das Tecnologias de Informação e Comunicação(TIC), dessa forma contribuirei ainda mais nas nossas escolas, com os meus alunos.
O professor é aquele que articula saberes, fazendo com que os alunos busquem novos conhecimentos, construam suas opiniões e desenvolvam seu o seu senso critico.
Na hora de voltar para a pagina inicial eu particularmente fique perdida sem saber como voltar, clique no globo, fui parar em outra pagina de navegação, clique nos ícones ao lado também não consegui chegar na pagina inicial, nas isso não fez com que desistisse de concluir atividade, sendo essa gratificante e enriquecedora para a minha caminhada.

CONHEÇA UM POUCO SOBRE HIPERTEXTO

DEFINIÇÃO DE HIPERTEXTO
Define-se como hipertexto, um documento que é composto por diferentes blocos de informações interconectadas tanto com partes do mesmo documento ou com outros documentos que seguem o mesmo padrão de funcionamento. Em qualquer site da Internet é possível observar a utilização prática das teorias do hipertexto, por meio do funcionamento dos hiperlinks - ou simplesmente links.


http://www.fabiofon.com/webartenobrasil/texto_hipertextual.html

O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. [5]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto.



Hipertexto e Educação

Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.
Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. [5].
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#Hipertexto_e_Educa.C3.A7.C3.A3o




COMENTÁRIO

A Internet faz parte da vida das pessoas há muito tempo, então por que não usá-la para se trabalhar na escola com dando maior facilidade de acesso, a um volume maior de documentos disponíveis?
Com o hipertexto, criou-se uma nova maneira de leitura e escrita de documentos, assim os alunos traçam caminhos nunca imagináveis, conectando uma infinidade de documentos, como se estivesse criando outros documentos a partir dessas associações.O conhecimento não está mais preso a uma página impressa, ele através do hipertexto tem um leque de novas aprendizagens .
O aluno, portanto, ao estruturar seu documento, lê, avalia e estabelece links a outros documentos que possam contribuir para o entendimento de seu ponto de vista ou servir como bibliografia sugerida sobre o assunto abordado.
O sistema hipertexto permite novos tipos de aprendizagem: a aprendizagem coletiva, cooperativa e interativa. O hipertexto possibilita o acesso imediato, e praticamente ilimitado a enormes volumes de informação, de forma direta (em contraposição ao acesso seqüencial do texto tradicional).
O hipertexto, como dispositivo didático, propicia à exploração, em que o aluno desenvolve seu próprio estilo cognitivo. Outra vantagem, como uma alternativa à escolha livre dos links a serem percorridos, é a oportunidade de tours guiados, de acordo, por exemplo, com o grau de conhecimento do estudante, com o objetivo de tornar-lhe mais compreensível à informação.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

POLITICA E LINGUAGEM

A função política da linguagem

Heródoto lia sua história aos povos da Grécia reunidos ao ar livre e tudo ressoava com aplausos. Hoje o acadêmico que, num dia de assembléia pública, lê uma memória, é ouvido com dificuldade no fundo da sala. (ROUSSEAU: 1978, p. 199)

As palavras se transformam conforme mudam as necessidades humanas. As sociedades evoluem, surgem novas necessidades e criam-se novas palavras para expressá-las. Muitas vezes, perde-seu sentido original e cai-se no esquecimento.
Nada mais perigoso do ponto de vista político do que o uso das palavras. Já os sofistas na Grécia Antiga perceberam a importância da linguagem, especializando-se na retórica. “Nos tempos antigos”, observou Rousseau, “quando a persuasão constituía uma força pública, impunha-se a eloqüência. De que serviria hoje, quando a força pública substitui a persuasão?”. (Id., p. 198) A propósito, sofista (do grego, sophistés) originalmente significava sábio; posteriormente adquiriu o sentido de impostor (derivado do latim sophista).

A corrupção da linguagem é essencial para a manutenção da dominação política. Um ótimo exemplo disto pode ser observado no clássico A Revolução dos Bichos. Em outro livro, 1984, a linguagem, como forma de opressão política, ocupa um lugar central.As palavras servem como engodo e falsificação da verdade. O indefensável ganha a áurea de sagrado e indiscutível. A mais simples dúvida constitui uma crimidéia, impossível de ocultar.
Assim, o Ministério da Verdade tinha como função distorcer e forjar novas verdades, ou seja manipular. No Ministério do Amor, mantinha a lei e a ordem impondo a dor e a tortura. (“O grande Irmão zela por ti!”). No Ministério da Paz, tramava-se a guerra. E, no Ministério da Fartura, tratava-se de fabricar falsas estatísticas sobre os dados econômicos, ou seja, encobrir a escassez.
“Quem controla o passado”, dizia o lema do Partido, “controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado”. (1998: 36)
Aliás, eis um excelente exemplo de como as palavras caem no esquecimento e/ou adquirem novo sentido: George Orwell não poderia imaginar que o Big Brother se tornaria personagem de TV, com grande índice de audiência. A crítica à vigilância permanente, ao controle do indivíduo pelo Estado, à aniquilação da liberdade, perde-se no glamour dos artistas televisivos, eles e seus espectadores presos às exigências do Ibope. O conceito orwelliano do Big Brother é propositadamente removido da história.

Além dos objetivos políticos dos que manipulam as palavras e a história, temos a tendência natural de esquecer. Como Jean Lauand escreve na apresentação:
“Nossas grandes iluminações, nossas grandes intuições, brilham por um momento na consciência, mas logo – na rotina do dia-a-dia – começam a cair no esquecimento (essa expressão é, aliás, pleonástica: esquecer, etimologicamente, é começar a cair). Não é que se aniquilem, confundem-se na massa informe dos cuidados quotidianos e saem do âmbito da consciência: precisamente o que se indica com o vocábulo esquecer.” (PERISSÉ: 2002, p. 11)


Como a melhor defesa é o ataque, quando mais dominarmos as palavras, mais chance teremos de sermos inteligíveis. Afinal, escrevemos para os outros lerem. Que graça tem posar de sabichão e postar-se no olimpo, falando com o próprio umbigo? Como ensina Perissé,
“A palavra umbigo nasceu do latim umbilicu, procedente, por sua vez de outro termo latino, umbo, pequena proeminência no centro dos escudos de guerra convexos.

Há quem se ache o umbigo do mundo. O narcisismo parece ser uma doença congênita a muitos que vivem do ofício de pensar e escrever.
Escrever bem é um desafio constante e é o primeiro passo para aprendermos a exercitar o pensamento. O domínio da linguagem nos leva a aperfeiçoar o pensar e a nos tornarmos mais críticos. Escrever para a liberdade é facilitar esse processo, é contribuir para que para que deixemos de ser presas fáceis dos discursos ideológicos doutrinadores. É pensar com a própria cabeça!
Glacilmara Costa